sexta-feira, 6 de maio de 2016

OPALAS PERSONALIZADOS

O Chevrolet Opala (1968-1992) foi um dos melhores e mais versáteis automóveis produzidos no Brasil. Produzido com três diferentes carrocerias (sedan 4 portas, cupê 2 portas e perua), conseguia agradar e satisfazer agradar tanto os "coroas" quanto os "executivos", os "chefes de família" e os "playboys". Desde o começo houve a opção de motores com 4 ou 6 cilindros. E com o tempo o câmbio foi oferecido com 3, 4 ou 5 marchas - na coluna ou no assoalho, mecânico ou automático. O motor 4 cilindros permitiu ao carismático automóvel enfrentar melhor as diversas crises do petróleo, que jogavam os preços dos combustíveis para o espaço. E a versão 6 cilindros atendia aos anseios dos que curtiam acelerações mais vigorosas e que não se importavam muito com o alto custo do combustível. Não custa lembrar que nos anos 80 houve a opção de motor movido a álcool...
Curiosamente, a versão esportiva SS começou em 1971 com carroceria sedan 4 portas, mas no ano seguinte a GM adotou a carroceria Cupê 2 portas - mais adequada à proposta. Além da versão SS6 (6 cilindros), também foi produzida uma versão mais econômica, a SS4 (motor 4 cilindros), que não fazia muito feio comparado ao seu irmão mais novo, o Chevette GP, e ao rival Corcel GT. Mas esse Opala SS4 não era páreo para o esperto e estável Passat TS - outro que também tinha motor 4 cilindros... Interessante foi ver a ousadia da GM em estender a "proposta esportiva" à familiar perua Caravan, também oferecida nas versões SS4 e SS6.
A GM ficou devendo uma versão picape do Opala. 
As picapes derivadas de carro de passeio começaram pela Fiat City e depois a Fiorino, ambas derivadas do hatch 147. Em seguida veio a Ford Pampa (derivada do Corcel II) e a VW Saveiro (derivada do Gol). Coube ao Chevette dar origem a uma picapinha, a Chevy 500, que se diferenciava das demais por oferecer tração traseira...
A seguir, algumas fotos de "Opalas personalizados" que certamente farão os fãs do modelos torcer o nariz... mas naqueles difíceis anos 80 e 90 eram recursos válidos para deixar o Opala "diferente", e sem gastar muito...
Para finalizar, versões artesanais de picapes Opala:
 
 

4 comentários:

  1. O Opala foi o melhor carro que meu pai teve. O modelo de Luxo 1972 branco com teto de vinil preto era lindão. Dirigi muito aquele carro e lembro como era confortável e espaçoso. Não dava muito defeito e era razoavelmente economico para a época. Foi um dia triste quando foi vendido. Abraços. Dorian.

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  2. Olá primo: o Opala foi o carro da família, a começar pela minha mãe, passando pelo primo Armando, pelo Jorge Santos (pai da Deise), o primo Arlindo, tio Osvaldo, tio Francis e outros. Sua versão station wagon também era apreciada pela família, pois além do Armando, lembro que a prima Vanil também teve uma, em 197, cor azul metálica, lindona...

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  3. Olá Adriano! Esqueci de comentar que, por um curto período de tempo, o Mundico teve uma Caravan, acho que do ano de 1980. Era dourada metálica e muito confortável. Támbém era uma delícia dirigi-la e quando olhava para trás parecia um transatlantico de tão grande.
    Um grande abraço. Dorian

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