segunda-feira, 28 de junho de 2021

VW BRASÍLIA - HISTÓRIA E ALGUNS MODELOS PERSONALIZADOS

Acima, teste da Brasília 1973 pela Revista 4 Rodas

O VW Brasília foi lançado em 1973, o mesmo ano em que chegou seu grande rival, o Chevrolet Chevette.

O Brasília era, na essência, um "hatch". O novo estilo de carroceria logo conquistaria o brasileiro.

Na frente baixa e curta destacavam-se quatro faróis redondos (com dois fachos baixos e quatro altos). Os piscas eram embutidos nas extremidades do para-choque delgado e cromado. A lateral era limpa, mesmo com as entradas de ar nos para-lamas traseiros (para refrigerar o motor). A traseira, por sua vez, tinha tampa inclinada e um vidro bem amplo. As lanternas eram horizontais, com formato retangular e invadiam as laterais (as luzes de ré ficavam na parte interna, próximas à placa traseira. 

 Medindo apenas 4,01 m de comprimento (17 cm a menos que o Fusca!), repetia a mesma distância entre-eixos dos demais modelos da marca. Apesar dos minúsculos porta-malas dianteiro, mais um curto e raso na parte traseira, o Brasília oferecia mais espaço na cabine que os irmãos mais velhos Variant e TL, e mostrava boa desenvoltura em piso lamacentos e estradas de terra.

Com motor boxer 1.600cc refrigerado a ar instalado na curta traseira, ainda que alimentado por apenas um carburador (60 cv brutos), oferecia um desempenho superior ao Fusca e rodava até 14 Km/l com nossa péssima gasolina. Pesando apenas 890 Kg, acelerava de 0 a 100 km/h em 23 segundos e alcançava a boa velocidade final de 132 km/h.

Se a Volkswagen tivesse projetado o Brasília com uma traseira um pouco maior, poderia nela ter instalado o motor plano da Variant e do TL, e não o com turbina alta do Fusca. Este consumia quase todo o espaço entre o vidro e a tampa traseira. A tampa do motor, por sua vez, não conseguia abafar satisfatoriamente o barulho  e não raro deixava o cheiro da gasolina escapar para a cabine. Com uma traseira maior seria possível esconder melhor o sistema de escapamento, algo que a grelha traseira sob o para-choque traseiro jamais conseguiria.

 Traseira bonita, mas a grelha...

Para pagar menos impostos (e maximizar os lucros) a Volkswagen classificaria o Brasília como perua "por ter uma terceira porta traseira". Ser uma perua não era a sua exata vocação (esse papel cabia à sua irmã Variant). De qualquer forma o modelo acabaria lançando a moda dos hatches no Brasil. O rival Fiat 147 (lançado 3 anos mais tarde, em 1976, tinha carroceria semelhante e uma terceira porta traseira).

Em 1976 a adoção de carburadores duplos traria mais potência (65 cv) e mais economia de combustível. Em contrapartida, tornaria mais difícil sincronizar os dois carburadores, e o barulho na cabine aumentaria ainda mais.

Em dezembro de 1977 a Volkswagen erraria feio: em vez de lançar uma perua derivada do Passat - modelo já vitorioso e refinado tecnologicamente - acharia por bem "esticar" a carroceria do Brasília e batizar a criatura de Variant II (4,33m de comprimento). Apesar das melhorias significativas na suspensão, a perua pecava por não oferecer 4 portas e a parte traseira tinha um visual pouco inspirado. Por esse motivo a Variant II duraria apenas 3 anos no mercado. Para o seu lugar seria lançada a vitoriosa Parati, derivada do moderno Gol e com motor refrigerado a água.

Em 1978 a dianteira do Brasília perderia os "bigodinhos cromados" que ladeavam o logo VW. O capô dianteiro, que originalmente tinha apenas um ressalto central, passaria a ter dois. As lanternas traseiras manteriam o formato mas ficariam "caneladas" (plágio da Mercedes), Os para-choques receberiam ponteiras de plástico nas laterais - moda, na época. O desembaçador elétrico do vidro traseiro passaria a ser oferecido, mas como opcional. 

Em agosto desse ano seria oferecida a opção com 5 portas, já exportada para países vizinhos e para a África. Se o visual era muito bem resolvido na Brasília 3 portas, o mesmo não ocorria na versão 5 portas. O brasileiro torceria o rosto para o "fatiamento" excessivo da área envidraçada lateral - culpa do quebra-vento fixo da porta traseira. Por isso, esta versão seria mais utilizada no serviço de táxi. A adoção do fraco e beberrão motor boxer 1.300cc a álcool impediria o sucesso dessa versão no Brasil.

Em 1979 surgiria uma nova versão de luxo, topo de linha, denominada LS. Com ela ela estreava um painel de instrumentos feito em plástico injetado, com novo formato, agregando novos instrumentos (um enorme relógio, velocímetro com hodômetros total e parcial, marcador de combustível e vacuômetro para ajudar a dirigir de forma mais econômica). Na época, os postos de combustíveis eram fechados nos fins de semana.


Compare o painel antigo (acima) com o novo (abaixo):
 

Em 1980 a Volkswagen lançaria um novo compacto, o hatch Gol. Ao contrário do Brasília, o Gol possuía tração dianteira. Mas novamente a Volkswagen pecaria ao equipar o modelo com o raquítico motor boxer 1.300cc refrigerado a ar (42 cv líquidos), instalado na dianteira. Deveria ter oferecido o motor 1.5 "a água" do Passat. Comparado ao novo Gol, o veterano Brasília oferecia mais espaçoso e agilidade, e não parecia tão defasada visualmente, mesmo após 7 anos de mercado. 

Poucas novidades  seriam oferecidas no penúltimo ano de produção (1981), como o volante igual ao do Gol e melhores materiais fono-absorventes para reduzir o ruído interno. As lanternas traseiras ganhariam piscas na cor laranja na segunda metade do ano.

Para combater o "canibalismo" dentro de casa, em 1982 a Volkswagen deixaria de produzir o Brasília. Seria mais um grande erro da montadora; afinal, o Brasília poderia ter permanecido em linha, numa versão mais barata que o Gol. O Fusca  era um velho projeto da década de 30 (apertado, instável, e com estilo superado (era o único carro de passeio que tinha estribos laterais, e nem utilitário era).  

Em março de 1982 após contabilizar mais de 1 milhão de unidades vendidas (950 mil unidades no Brasil), o Brasília entraria para a história.

O modelo foi exportado para países como Filipinas, Nigéria (renomeado para Volkswagen Igala), Venezuela, Bolívia, Chile e Portugal. Mesmo sendo produzida no Brasil, a versão 5 portas só seria oferecida por aqui no fim de 1978, já como modelo 1979. 

O México seria o único país além do Brasil a fabricar o Brasília, mas somente na versão de 2 portas.

Entre os antigomobilistas o Brasília ainda não recebeu o merecido tratamento, e é possível comprar exemplares bem conservados por preços bem acessíveis. Talvez por isso seja possível encontrar tantos modelos personalizados espalhados pelo país e até no exterior. Confira a seleção abaixo:

Abaixo, o Brasília 1975 Genesis (made in Mexico): 

 



Abaixo, alguns Brasília Baja e Cross:



Abaixo, alguns Brasília Picape:



Abaixo, alguns Brasília Conversível/Targa:


Para finalizar, alguns Brasília Tuning/Xuning:




segunda-feira, 7 de junho de 2021

HISTÓRIA DA VEMAG (INCLUINDO CADASTRO NACIONAL DE VEMAGUET)

VEMAG: Veículos e Máquinas Agrícolas 

A montadora alemã DKW foi fundada em 1916 pelo dinamarquês Jorge Skafte Rasmussen, e começou produzindo os "carros de energia a vapor" - ou "Dampf Kraft Wagen". Daí se originou a sigla DKW.

Anos mais tarde desenvolveu um motor de 2 tempos que ficou conhecido como “Das Kleine Wunder”, que significa “A Pequena Maravilha”.

Em 1931 a DKW lançou seu primeiro automóvel movido a gasolina: o FRONT - com motor 2 tempos e tração dianteira.

Na esteira da grande depressão de 1930, a DKW acabou associando-se à AUDI, HORCH e WANDERER em 1932, formando a conhecida AUTO UNION, cujo símbolo são 4 argolas entrelaçadas, atualmente utilizado pela AUDI.

A argola mais à esquerda representa a Audi; a segunda representa a DKW; a terceira a Horch e a da extremidade direita representa a Wanderer. As 4 empresas continuaram razoavelmente autônomas logo após a fusão, inclusive utilizando suas próprias marcas comerciais. Quando a DKW passou a fazer parte da Auto Union, seus símbolos sempre apareceram juntos.

Em 1945 foi fundada a Distribuidora de Automóveis Studebaker, no bairro do Ipiranga/SP. Ela montava carros de passeio, caminhões e tratores das marcas Studebaker, Scania-Vabis, Kenworth, Massey-Harris e Ferguson.

Em 1952, com a importação de automóveis e caminhões começando a ser restringida em face da grave crise cambial do Governo Vargas e, também, pela crise financeira por que passava a Studebaker nos EUA, a Distribuidora de Automóveis Studebaker e a empresa ELIT – Equipamentos para Lavoura e Máquinas Agrícolas (que também importava os Massey canadenses) se fundiram e deram origem à VEMAG – “Veículos e Máquinas Agrícolas S/A”.

Em 19/11/1956 a VEMAG lançou o veículo que conquistou o Certificado nº 1 da GEIA, o “DKW-VEMAG UNIVERSAL”, baseada na perua Sonderklasse Kombiwagen Universal F-91 (fabricada na Alemanha de 1953 a 1955). Não custa lembrar que o primeiro carro nacional, lançado dois meses antes, foi a pequena Romi-Isetta...




De 1956 até meados de 1959 a Vemag se valeria de um motor 2 tempos de 896cc e 38 cv de potência pela norma DIN (alemã). Depois passaria a usar outro de 981cc e 44 cv (mas a partir daí a fábrica divulgaria a potência como 50 HP (sistema SAE, americano)...


A transmissão e a suspensão da F-91 eram alemãs, mas o índice de nacionalização do carro era de incríveis 54,3%.

A grade do motor lhe renderia o apelido “risadinha” (o Toyota Etios, lançado em 2012, deve ter buscado inspiração nela...). A 1ª marcha ainda não era sincronizada. As lanternas traseiras eram pequenas e redondas. A porta traseira era repartida ao meio, e se abriam no sentido vertical.

Em 1957 essa camioneta sofreu pequenas alterações, como o desenho das portas traseiras, que abriam verticalmente para os lados e passaram a abrir horizontalmente em duas folhas, uma delas abrindo-se para cima e a outra, para baixo.

Em 1958 a VEMAG passou a fabricar um sedan e uma camioneta baseados na família F-94, mais moderna que a F-91.


No segundo semestre a perua “DKW-Vemag Universal” daria a vez a uma camioneta mais moderna (foto acima), derivada do F-94 alemão, com grande índice de nacionalização. Inicialmente se chamava “DKW-VEMAG” e, a exemplo do sedã, era equipada com um motor de 900 cm³.

A partir de 1959 a Vemag adotaria um "motor 1000" mais potente, com exatos 981cc e 44 cv de potência (ou 50 HP), em substituição ao antigo, de 896cc e 38 cv.

Em 1960 as rodas do sedã e da perua passariam a ter oito furos, já que os freios eram bastante exigidos, em parte pelo uso da roda-livre. 


Os automóveis da Vemag seriam, também, os primeiros carros brasileiros a receber sincronização nas 4 marchas, em 1960.

Em 1961 a perua “DKW-Vemag" seria renomeada como VEMAGUET. Os para-choques seriam redesenhados e ficariam mais eficientes e elegantes. O modelo também ganharia novas calotas.

Em 1962 a Vemaguet passaria a usar as lanternas traseiras na posição horizontal, enquanto a tampa do porta-malas perderia os frisos verticais cromados.

A Vemaguet daria origem a uma versão popular chamada CAIÇARA (foto abaixo) cuja porta traseira abria lateralmente e mantinha as lanternas na antiga disposição vertical. O para-choque traseiro também era o antigo, bi-partido. O dianteiro era o mesmo usado até 1960.   


Despida de frisos e forrações internas, a CAIÇARA seria comercializada em apenas 2 opções de cores: bege e azul claro, com o acabamento interior em plástico vermelho.

O mercado rejeitaria a Caiçara (apenas 1.173 compradores, contra 16 mil Vemaguets).

No mesmo ano a Vemag tinha projetado o FURGOMAG (foto abaixo), uma Vemaguet sem janelas e sem o banco traseiro, mas a proposta acabaria sendo engavetada.

Interessante observar que o mercado de caminhonetes compactas só surgiria dezoito anos mais tarde, com o Fiat Fiorino...

Em 1963 a Vemag tentaria vender carros na Europa, mas não daria certo.

A recusa da AUTO UNION em prestar auxílio financeiro faria com que a Vemag decidisse retirar os “4 círculos” do logo frontal, sobre o capô do motor.

Em 1964 a 2ª série da perua Vemaguet (e também do sedan Belcar) passaria a se chamar "1001", e ficaria marcada por alterar o sentido de abertura das portas dianteiras, que deixariam de ser "suicidas", passando a abrir para trás. Mais funcionais, sem dúvida, porém menos "charmosas" que as da 1ª série, abaixo:

O estilo de pintura "saia-e-blusa" deixaria definitivamente de ser oferecido.

Com o Brasil em crise política e econômica, a Vemag relançaria uma Vemaguet popular, renomeada como PRACINHA. Desta vez contaria com financiamento especial da Caixa Econômica Federal para alavancar as vendas. Ao contrário da Caiçara, a porta traseira abria como o da Vemaguet “normal”.

Em 1965 o "Lubrimat" (mecanismo que misturava automaticamente o óleo à gasolina – com 1 litro de óleo podia-se rodar até 1.000 Km) passaria a ser item de série em toda a linha de veículos.

A “Caiçara” ressuscitaria apenas para dar origem a 99 unidades, contra 624 Pracinhas – provavelmente para desovar peças em estoque.

Nesse ano seria lançada a linha "Rio", em homenagem à então capital federal, que aniversariava.

Em maio de 1966 a Vemag lançaria o Belcar e a Vemaguet “S” (ambos com motor de 60 HP, do Fissore). A Pracinha deixaria de ser produzida.

No fim do ano seria lançada a renovada e derradeira "linha 1967" com faróis duplos nas dianteiras do Belcar e da Vemaguet, além de nova grade dianteira e novos para-choques.  A Vemaguet ganharia lanternas traseiras maiores e envolventes (também aplicadas no Fissore).

O sistema elétrico de toda a linha DKW passaria de 6 para 12 volts e os carros ganhariam o mais eficiente alternador no lugar do dínamo. O diferencial ficaria mais “longo”, passando a 4,7 k de redução, e com isso melhoraria um pouco as velocidades máximas, sem alterar a aceleração. Seria o canto do cisne” e o melhor F94 já produzido no mundo.

Em dezembro de 1967 a Volkswagen encerraria a produção dos valentes DKW.

Ao todo, 115.009 unidades foram produzidas (de 1956 a 1967). Mas em 1968 ainda seriam comercializados 3.514 carros que existiam no estoque...

CADASTRO NACIONAL DE VEMAGUET

 Placas cinza, pretas ou MercosulAAA7395 – AAH2575 - AAM6125 – AAS1965 - ABH6767 - ABX9141 - ACH2547 – ADA0714 - ADQ6932 – AFK6E98 - AGJ8372 – AGL3878 - AGY4953 – AHU5707 – AHY1F78 – AHY3B78 - AIH8509 – AIP3301 – AJE 3219 - AJE4426 – AJE9080 – AJI3910 - AKB4256 – AKC2757 – AKH6617 - AKV5031 – AKW1965 – ALM1967 – ARN1967 - ATE1964 - ATQ1480 – AVC1967 - AVE1967 – AVT1960 – BET 1967 - BFC6195 – BGO2963 - BHJ0333 - BIB2306 – BII2097 - BIZ1962 – BKC9201 – BKP1840 – BKT7965 – BLC1967 - BLI2189 - BLZ2266 – BNY0776 – BPX8949 - BPX9847 – BRB6318 – BRI1964 – BSC9152 – BSY1483 - BUN2845 - BVA8043 – BXL1203 - CBG1890 – CBJ4802 – CBW9829 - CDK1631 – CDU1966 - CEH4756 – CEN2E38 - CEP5902 – CGH7933 – CGI1967 - CGZ1965 – CEP6494 - CHJ4450 – CHJ5J69 - CIL0671 – CIW1961 – CJT9881/CJT9I81 - CKY1964 - CLZ4084 – CMX9207 - CNE0067 – CNP1693 – CNP7E37 - CNY1967 – COK1631 – COL1960 – CPC2258 - CPZ1965 – CQT0421 – CQV7427 - CRP4968 – CRS9792 – CRV1964 - CRW4724 – CSM0338 - CSP1966 – CSQ5227 - CSQ5539 – CTQ7367 - CVB9906 – CVE0963 – CVH9833 - CVT1050 – CWL0614/CWL0G14 - CXC1962 – CXC5062 – CXE6387 - CXI5551 – CXM6993 – CXR1357 – CXT4310 - CYD0067 - CYF7969 – CYT8231 – CYV8864 - CZG1956 – CZH1962 – CZI1463 – CZI4052 - CZQ9612 – CZU4964 - DAI1231 – DAU8661 - DAW5437 – DAW7564 - DBG1990 – DBG2758 - DBG3431 – DBI2497 - DBI7689 – DBX3667 - DCQ6445 - DCX9472 – DGL0575 - DFJ2038 - DHF1234 – DIJ2684 – DIR9F61 - DJA1960 – DKD1967 – DKK1965 – DKP1963 - DKQ7852 – DKT2166 – DKV1965 –– DKW0670 – DKW0767 – DKW1333 – DKW1961 – DKW3067 – DKW6961 - DKW6700 – DKW6767 – DKW7333 – DMD5821 – DSD1080 – EAS5663 - EDE1967 – EDU9847 – EDW1967 – EIX1964 – ERD958 - EWM2368 – FJP1962 – FKV1966 – FRF1964 - FRM1959 – FTT1967 - FXQ1961 – GBJ1966 – GCV1967 - GCY1967 – GKK3415 – GKM2209 – GKT0J08 - GLA2951 - GLA9478 - GLD6188 - GLF1964 – GLQ4655 – GLX8107 – GMN1928 - GMN1961 - GNB1547 - GNB4772 - GNN9531 – GNO1962 - GNW1857 - GNX8865 – GOP1963 – GOX6651 – GPG8701 – GPL2240 - GPR5514 - GQB4311 - GRB1965 – GRG3799 – GRJ1957 – GRX7775 - GRX9189 – GRX9231 – GRY6259 - GRY9180 – GRZ3498 - GSC7741/GSC7H41 - GSG9467 – GSY5729 – GSY5915 - GTB7583 – GTK3053 - GTR1194 – GTT3752 – GTX3053 - GUB5887 – GUF7782 - GVB1967 – GVI1965 – GVR3561 – GVS1110 – GVW5285 – GWC7462 – GWF1077 – GWH1966 - GWH8797 – GWL4170 - GWL6988 - GWM7690 – GWO0538 - GWZ1958 - GXC6552 – GXI6759 - GXJ2024 – GXJ7754/GXJ7H54 – GXK7904 - GXP0043 – GZE9810 – HCA1958 – HFG1965 – HFR4C65 - HLD7561 – HLT5I77 - HMP1453 – HMS0211 - HTC5828 – HVB4604 - HVQ1967 – HWU9603 - HZH1961 – IBT1810 - IDB1831 – IDH2887 – IDI3390 - IDO8449 – IEC0791 – IEC2180 - IEI7684 – IEP9038 - IES7810 – IFB1962 – IFC3147 - IFE8730 - IFV7909 – IFZ2300 – IGR5576 - IGR7908 – IGX2G79 - IHD0713 - IHE9965 – IHG5503 - IHL3366 - IHN4146 – IHN7658 – IHO0B78 - IHS1120 - IHU6183 – IHV5790 – IHV7548 – IIA6058 - IIC0924 – IIE6714 – IIF2756 - IIJ0106 – IIJ9488 - IIP0596 – IIP7604 – IIQ5441 – IIR5107 – IIS5940 - IIU9793 - IIW9123 – IIX9134 - IJE3214 – IJM5298 - IKC5703 - IKF2353 – IKK2918 – ILU3269 - IMA1967 – INV9209 - IPX1966 - IRF0848 – IYV2D85 - IZU1I45 - JAO1961 - JAS1967 – JAU1965 - JDP7820 – JDY 7028 - JEI1967 – JEK7843 – JFA8640 – JFD0833 – JFF5801 – JFJ 1228 - JFP1962 – JFQ2643 – JFS2285 - JGB3778 – JGI7255/JGI7C55 - JGO6448 - JGP1963 – JIN1966 – JJV1967/JJV1J67 - JKQ7919 – JWH2043 - KBF8862 – KBR8777 - KFK5977 – KJI8460 - KPS0222 - KSB1188 – KSC1962 – KSN0880 - KSV6431 – KTC0509 - KTJ0391 – KTK1313 - KTO9256 - KTR2117 – KTT3830 – KUG5B06 - KUP5505 – KVA5598 – LDN4389 – LDR0869 – LDW3226 - LDW4958 - LEN8953 – LZS7638 - LZY9436 – MAE 1842 - MAE2441 – MAQ7184 – MAS1966 – MAW8572 – MBA8556 – MBD1965 – MBJ1059 - MBJ7526 - MBQ4937/MBQ4J37 – MBQ5917 - MIA5790 – MIJ2384 - MLV1965 – MTM9114 – NFI5141 - OGT4749 - PBR1918 - PXN8891

Total: 367 exemplares

Última atualização em 26 de março de 2024