Sua
chegada aposentou de vez o vetusto motor 6 cilindros.
Com esse
novo propulsor (o menor da linha) o Maverick ia de 0 a 100 Km/h em 18,2
segundos, alcançava a velocidade máxima de 153 Km/h e tinha no baixo consumo
seu maior trunfo: de 9 a 10,5 Km/l, conforme a versão do carro.
Se no
Maverick o desempenho desse motor 4cilindros foi bem aceito, poderia ter gerado
uma verdadeira versão esportiva no Corcel e até ser utilizado no luxuoso Del
Rey, de 1981. Na verdade, quem utilizou esse novo motor (além do Maverick) foi
o Jeep e a Rural.
FIM DA LINHA
O massacre do rival Opala (havia outras opções no mercado, como os Dodge Dart e Polara e o Alfa Romeo 2300), do VW Passat e até mesmo o lançamento do Corcel II ajudaram a abreviar a vida do Maverick no mercado nacional.
De 1973 a
1979 foram comercializados 96.227 modelos Cupê (89% do total de 108.106
veículos), e destes somente 10.573 da versão esportiva GT.
A
carroceria Sedan teve 11.879 unidades produzidas (quase 11% do total), o que
pode ser explicado por diversas razões:
- as
linhas do Maverick sugeriam esportividade, o que não combinava muito com a
carroceria sedan de 4 portas;
- o
mercado nacional da época era inclinado aos modelos com 2 portas; e
- o Sedan
“esbarrava” no irmão maior Gálaxie, de categoria superior, e onde as portas
traseiras “faziam mais sentido”.
PERUA MAVERICK
Como a Ford se recusava a vender veículos semiacabados (o que diminuiria substancialmente os custos de transformação) a Souza Ramos teve que trabalhar a partir de um Sedan completo. Dessa forma a transformação custava 40% do preço do carro e, de quebra, eliminava a garantia de fábrica.
Para o
potencial comprador, o carro sairia muito caro.
A solução
seria transformar os carros usados dos proprietários interessados na versão
perua.
A Souza
Ramos – e apenas elas – oferecia uma garantia pelos serviços executados.
O tempo necessário para produzir a perua variava de 30 a 60 dias.
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