Em abril de 1967, o mercado nacional foi sacudido com a notícia de que a Willys-Overland do Brasil seria absorvida pela Ford.
A
Kaiser americana aproveitou uma conjuntura favorável e se desfez de suas
fábricas de automóveis.
A
IKA (Indústrias Kaiser Argentina) foi para as mãos da Renault.
A
Kaiser-Jeep norte-americana foi vendida à American Motors.
A
Willys-Overland do Brasil foi vendida para a Ford em 1967, e esta continuou a
produzir a linha Aero/Itamaraty (a limousine Executivo não, pois competia com o
Galaxie), o Gordini, o Jeep, a Rural e a picape F-75.
Em
1969 Henry Ford esteve no Brasil e conheceu os PROTÓTIPOS de “novos
Aero/Itamaraty para 1970".
As alterações se concentravam na dianteira, com novos capôs, pára-lamas, pára-choques, faróis (retangulares), piscas dianteiros nas extremidades dos pára-lamas e novas grades.
Para
o Aero, uma ampla grade cromada uniria os faróis.
Para
o Itamaraty, uma grade tipo radiador, semelhante à do Lincoln Continental Mark
III.
Como se pode perceber nas fotos acima, os protótipos eram feios e desengonçados, razão pela qual a Ford (felizmente) vetou sua produção.
Com
isso, o Aero e o Itamaraty foram produzidos com as mesmas linhas básicas até
1971, quando cederam espaço para o Maverick, lançado em 1973.
Uma
reestilização "meia-sola" para um Itamaraty 1972 chegou a ser
preparada (vide fotos abaixo). O resultado até ficou interessante...
O "Itamaraty 1972" teria sido o "canto do Cisne" para o elegante e luxuoso sedan, e agradaria em cheio aos que achavam o Galaxie "grande demais".
Mas
a Ford optou por não investir mais nos defasados modelos herdados da Willys e
concentrou os recursos no "novo" Maverick - que dele herdou o motor 6
cilindros.
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