O convite para ir à Colonia Witmarsum fora feito na véspera pelo Fábio Bontorin (amigo que de vez em quando é convocado para fazer a manutenção mecânica no meu Gordini). Ele dirigiu seu Puma amarelo com a esposa Vanessa junto, acompanhado do pai Ailton e da mãe Araci (estes, a bordo do VW Fusca 1966 branco, 1200 - motor novinho, que até então não havia rodado em estrada). Também contamos com o Diogo (irmão do Fábio) e o Matheus (sobrinho) num belíssimo VW TL branco, 1970, primeiro modelo ("cara chata"). Ricardo é o proprietário do reluzente Ford 1954 verde, e havia outro Ford do mesmo tipo, 1953, bege, cujo proprietário é o Luir Dalago. Em resumo, só gente boa! Na estrada recebemos a companhia do Rocha e sua esposa Denise, pilotando um nervoso Fusca vermelho com motor 1.9 alimentado por 2 carburadores weber 40. Nos dirigimos à Confeitaria Kliewer e fomos surpreendidos com a presença de dezenas de motociclistas e suas máquinas fantásticas. Tomamos um delicioso café colonial e ficamos conversando até perto do meio-dia. Depois pegamos a estrada para Curitiba e cada um seguiu seu rumo.
Valeu a pena ter feito esse passeio, mas depois de pesquisar na internet (leia matéria após as fotos) percebi que vale um retorno com um bom 'turista'...
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Situada no município de Palmeira/PR,
a Colônia Witmarsum foi formada em
julho de 1951 por menonitas que reimigraram da cidade de Witmarsum do Estado de
Santa Catarina. Os menonitas da Colônia Witmarsum pertencem ao grupo dos
menonitas alemães-russos, que tem sua origem na Frísia, no norte da atual
Holanda e Alemanha. Através da Prússia eles imigraram para Rússia no século
XVIII, de onde fugiram em 1929, quando o comunismo se instalou naquele país. Em
1930 vieram ao Brasil onde, após um tempo em Santa Catarina, fundaram em 1951 a
Colônia Witmarsum no Paraná. Graças a um financiamento conseguido junto aos
menonitas da América do Norte, foi possível comprar em 7 de junho de 1951 a Fazenda Cancela. Ocupa uma área de
aproximadamente 7800 hectares e possui aproximadamente 1500 habitantes. Compreende
5 núcleos de povoamentos, denominados “aldeias” e numerados de 1 a 5 e,
dispostos em torno de um centro administrativo comercial e social situado na
sede da antiga Fazenda Cancela (atual museu Casa Fazenda Cancela). Sua base
econômica reside na agropecuária, desenvolvida sobretudo no setor da pecuária
leiteira. Também há criação de frangos e porcos para o abate e plantações de
soja e milho. Na Colônia de Witmarsum ocorrem as Estrias Glaciais de Witmarsum,
um registro marcante da grande glaciação que ocorreu do Carbonífero inferior ao
Permiano inferior, entre 360 e 270 milhões de anos atrás, quando toda porção
sul do antigo supercontinente Gondwana, então parte da atual América do Sul,
ficou coberto por espessas camadas de gelo.
Fonte: wikipedia
COMO CHEGAR
Saindo-se de Curitiba, pega-se a
BR 277 rumo à cidade de Ponta Grossa. Depois do pedágio, na altura do km 146,
manter-se à esquerda para fazer um pequeno retorno (como que voltando para
Curitiba). A entrada para a colônia está logo após a este retorno. Na paisagem
campestre há diversas casas rurais com laguinhos em frente. O cheiro
característico do esterco das vacas espalha-se pelo ar. Se você for à Colônia
Witmarsum num domingo poderá acompanhar o culto menonita totalmente em alemão.
Começa às 9h30. Há placas na rua principal de acesso à colônia indicando onde
fica a igreja.
Situada a 60 Km de Curitiba, a
colônia é referência na produção de leite e queijos e dispõe de confeitarias
típicas, restaurantes, lojas, um grande mercado, pousadas, ecoturismo e uma
feirinha gastronômica nos fins de semana. O local é referência da cultura
alemã, desde o idioma até a culinária típica como tortas e salsichas alemãs,
além dos tradicionais eisbein (joelho de porco), chucrute e marreco recheado.
Aos sábados, das 9h às 12h, acontece a “feirinha
do produtor”.
O mercado central fica
no final da rua de acesso à colônia. Lá se encontra toda variedade de queijos
finos e coloniais com a marca Witmarsum (brie, camembert, ricota, emmental,
raclette, appenzeller, entre outros). O mercado só fecha no fim do dia. Quase
em frente fica o Museu de História
Witmarsum, importante para se entender a história da fundação da colônia.
Mas ele só funciona à tarde, e por isso vale conhecer primeiro a lojinha Toll, que comercializa artesanato
alemão de alto nível (obetos de decoração, brinquedos pedagógicos, móveis
provençais e relógios Cuco originais importados da região da Floresta Negra, na
Alemanha). As caras e delicadas peças de artesanato de Christian Ulbricht são
feitas em madeira com pintura precisa. Mas existem outras lojas de artesanato
como a Artesanato de Witmarsum
(instalada no que parece ser uma casinha de boneca) e a Witmalhas (com artesanato em tecido), que fica ao lado da
Confeitaria Kliewer.
Há 3 opções para almoçar a típica
comida alemã: Bauernhaus Restaurante,
Restaurante Bela Vista e Restaurante Frutilhas Lowen. O mais
ajeitado, completo e com melhor custo benefício é o Bauernhaus. Além de
restaurante, o local vende geleias, embutidos e artesanato. Crianças de até 5
anos não pagam e de 6 a 12 pagam a metade. Sucos e sobremesa estão incluídos no
preço do bufê, que é livre. Já o Restaurante Bela Vista trabalha com pratos a la
carte. Oferece comida alemã tradicional como marreco recheado, kassler,
spätzli, entre outros. O mais simples é o Restaurante Frutilhas Lowen. Tem produção especializada em frutas
vermelhas e verduras orgânicas. No buffet livre serve goulash, frango caipira,
lombo de porco, spatzle, pirogue, risoto de frango, molho branco e saladas.
Crianças de 7 a 13 anos pagam a metade. Bebidas e sobremesa à parte. A comida
no Frutilhas Lowen é farta, mas simples. Já o suco de amora (da fruta mesmo,
não a polpa) é sensacional. Tem um parquinho para as crianças e redário para
descanso.
O Museu de História Witmarsum fica numa antiga casa grande na Fazenda Cancela. A construção é marcada
por lambrequins que formam um rendado na madeira que circundam os beirais da
casa. O museu preserva um acervo interessantíssimo com móveis, objetos, peças,
roupas antigas, fotos e equipamentos usados pelos menonitas que fundaram a
colônia. O encontro não tem hora marcada. Os visitantes vão chegando,
acomodando-se… até que Heinz começa a contar tudo sobre a colônia. É nessa hora
que você compreende melhor os menonitas e desfaz a impressão de que eles seriam
uma espécie de Amish paranaense. Os
Amish, para quem não sabe, são um grupo cristão conservador radicado nos
Estados Unidos e Canadá. Uma das características do grupo é o uso restrito de
tecnologia como telefones e automóveis, além de viver baseado em uma
interpretação rigorosa da bíblia. Ambos, menonitas e Amish, são descendentes
dos grupos suíços anabatistas, mas os menonitas seriam a parte mais
progressista, digamos. O museu funciona sábado, domingo e feriados, 14h às 17h.
Para visitas durante a semana, agendar pelos telefones (42) 3254-1347 e (42) 8411-2895.
Depois do museu pode-se optar
pelos diversos passeios rurais que a
colônia oferece. Um dos mais concorridos é o Tracktur – um "tour" de trator que leva você pelas plantações até o
rio com parada para banho. Somente criança de colo não paga. O passeio acontece
pela tarde, mas se for grupo grande pode ser feito pela manhã também. Agende
pelo telefone (42) 3254-1152. A Pousada Campos Gerais e a Chácara
Silomac (42 9141-0438) promovem cavalgadas
pela região mas somente aos fins de semana e feriados.
Depois da diversão vem a parte
mais esperada pelos visitantes: o café
colonial. Se você almoçou bem talvez só vá ter fome no final da tarde. As
três opções são a Confeitaria Kliewer,
Sabores da Colônia e Edit’s Kaffe Hof. A que apresenta mais
estrutura para as crianças é a Confeitaria
Kliewer que possui parquinho
próprio. O café colonial é servido na mesa (broas, pães, queijos, linguiça,
tortas, café, leite e limonada suíça). Funciona de terça a domingo, 8h às 18h.
Tel. (42) 3254-1278. O café Sabores da
Colônia fica atrás do museu e oferece diversos tipos de bolos, tortas,
geléias caseiras e 5 pratos quentes — além de café, leite e sucos naturais como
uva e clorofila (limão com couve). Crianças de 5 a 10 anos pagam a metade. Se
preferir é possível comprar as tortas e bolos por fatias. Funciona sábado,
domingo e feriado, 12h30 às 18h30. Tel. (42) 9118-0577. Finalmente, o Edit´s Kaffe Hof está logo na entrada
da colônia. Também tem um bom custo/benefício. Oferece o café com grande
variedade de quitutes e 2 sopas, incluindo iguarias brasileiras como pão de
queijo, coxinha e pasteizinhos. Funciona
sábado e domingo, 13h às 21h e feriados, 10h às 21h. Tel. (42) 3254-1214 e (42)
9900-0224.
DICAS PARA CONHECER A COLÔNIA SEM PASSAR APERTOS:
– O passeio consiste em “turismo
rural”, recomendando-se roupas e calçados confortáveis, boné/chapéu, protetor
solar e traje de banho, caso queira mergulhar no rio depois de uma cavalgada ou
passeio de trator.
– No verão, a temperatura chega
aos 35º C, contra 10º C no inverno,
podendo ficar abaixo de zero nos períodos em que ocorrem geadas.
– O celular pega mal e o wi-fi
disponível nos estabelecimentos não funciona bem.
– Para quem vai dormir na colônia
e pretende jantar depois do fechamento dos cafés coloniais, a única opção é a
Bele Lanches e Pizzaria (42) 3254-1556 ou o restaurante da Pousada Bela Vista.
Esse é o resumo de um belo texto, acompanhado de fotos e dicas
adicionais, extraído do seguinte site: http://www.matraqueando.com.br/colonia-witmarsum-cafe-colonial-historia-alema-menonita-e-descanso-ao-lado-de-curitiba#ixzz3xjp82nKZ
Oi Adriano! Que belo passeio hein? Gostei dos volks e dos ford 54. Sabia que foi nesta cidade de Palmeira que minha vó nasceu? Isto foi em 1905 e com poucos meses veio para Joinville.
ResponderExcluirUm grande abraço. Dorian.