segunda-feira, 4 de maio de 2015

MEU GORDINI - O MAIOR SONHO, ENFIM, REALIZADO!


Compartilho com vocês algumas fotos do meu Gordini II ano 1966, projeto original da Renault produzido também no Brasil, sob licença, pela Willys Overland do Brasil.

Em meados da década de 1980, eu já morava em Brasília e "voava baixo" num Dodge Charger R/T 1978, do meu irmão Armando. Era muito bom. mas não via a hora de ter o meu próprio carro - que muito provavelmente não seria novo.

Em 1988 minha mãe me presenteou com aquele que tinha sido o seu único carro: um Opala Cupê 1974 (o "Alfredo"). Foi meu maior amigo de aventuras, por mais de  9 anos, até ser vendido, em 1997. 
 
O carro seguinte (um VW Voyage 1986) ficou poucos meses comigo, pois em 1997 fui contemplado no consórcio de um carro "0 Km".

A vontade de ter um carro mais antigo falou mais alto e em 2000 já não tinha mais o carro "0 Km" comigo e sim um Fusca 1982, comprado de um colega de trabalho. 
 
Depois esse Fusca deu a vez a um Opala 1978, de outro colega de trabalho... que mais tarde foi vendido e deu a vez a um Fusca 1983. 
 
A mudança para Curitiba ensejou a venda do Fusca e durante alguns anos fiquei sem nenhum carro antigo. Cheguei a ver um Landau 1983, mas me assustei com o tamanho "real" do carro e fiquei um pouco receoso do câmbio automático.  
 
Depois de alguns anos, caí em tentação e adquiri um outro Fusca, ano 1994, que posteriormente foi revendido. 

Meus amigos e parentes ficavam "indignados" porque volta-e-meia eu comprava um carro, ficava com eles por um curto tempo, vendia e depois comprava outro. Uma relação meio que "sem apego", que realmente não combinava muito com o perfil de pessoas que curtem carros antigos. Mas a história seria totalmente diferente se eu já tivesse encontrado um Gordini...

Em meu acervo de fotografias de Gordinis já havia algumas fotos do carro abaixo, mas "eu ainda não tinha como saber que era justamente aquele que, um dia, seria meu". 

No começo deste ano, em que completei 55 anos de idade, decidi pesquisar "pra valer" os anúncios de Gordini. Sabia, por experiência, que o carro não estaria em Curitiba, porque os poucos que aqui existiam "ou não estavam à venda", não seriam do meu "agrado" ou não estariam "ao meu alcance". 

Em meados de março fui a Blumenau conhecer o carro, e tudo nele me agradou: a cor (adoro azul), o modelo (1966, o único ano em que o bocal do abastecimento de gasolina ficava do lado de fora do cofre do motor) e o perfeito estado de conservação, interna e externamente. Ele tem todos os frisos laterais e também os que circundam as caixas de rodas. As calotas estão lá, reluzentes. Há forração no porta-malas, e os revestimentos das portas e dos bancos estão impecáveis. O painel está perfeito e o motor foi refeito há algum tempo (rodou pouco poucas centenas de quilômetros...). A sensação foi de ter reencontrado "um velho amigo".

Após algumas semanas de negociação, hoje de manhã retornei a Blumenau para efetivar a compra do carro. Às 15 h voltei de carona no caminhão-guincho que o transportou até Curitiba. O caminhão na velocidade da pista, mas meu coração a mil... e o carrinho fazendo sucesso em todo o trajeto...

Finalmente, depois de pelo menos quatro décadas, realizo o maior dos meus sonhos: ter um Gordini! E faço questão de apresentar a todos os meus amigos e internautas:

(clique nas fotos para ampliá-las)






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