PRESIDENTE ITAMAR FRANCO E O "FUSCA
ITAMAR"
(CLIQUE NAS FOTOS ACIMA E ABAIXO PARA AMPLIÁ-LAS)
O então Presidente Itamar Franco reinaugurou a linha de montagem
do Fusca na fábrica de Anchieta, e desfilou num Fusca conversível confeccionado
especialmente para a ocasião (um déja vu do que Juscelino fizera a bordo de um
Fusca conversível, 4 décadas antes...).


ABAIXO, O TESTE DA REVISTA OFICINA MECÂNICA
Em 1994 o motor 1.6 a gasolina (53 cv) voltou a
ser oferecido ao Fusca, e alguns opcionais tornavam a vida a bordo melhor, como
desembaçador do vidro traseiro, porta-objetos nas portas, relógio de horas no
painel etc. Embora o motor com dupla carburação e câmbio alongado deixassem o
carrinho bem esperto e ágil nas arrancadas de farol (0 a 100 km/h em 17
segundos e velocidade máxima de 136 km/hora, com gasolina) ele continuava
instável (um pouco menos, pelo uso dos pneus radiais), consumia mais que os
rivais e oferecia escasso espaço para passageiros e suas bagagens, visibilidade
restrita e outras características inerentes ao projeto. Poderia ter ficado mais
atraente se ganhasse as características do modelo 1303 europeu (para-brisa
curvo, suspensão dianteira McPherson, estepe alojado no fundo do cofre
dianteiro e maior porta-malas etc), mas aí ficaria caro demais...
ABAIXO, EXEMPLAR DE 1994 (FOI MEU)
ABAIXO, EXEMPLAR DE 1994 (JÁ FOI DO PROFº
HUMBERTO)
Logo o sedan ganhou o apelido de “Fusca Itamar”
mas, com vendas descendentes, foi produzido somente até julho de 1996, com mais
de 47.000 unidades produzidas.
Ele se despediu definitivamente do mercado
brasileiro com a Série Ouro (apenas 1.500 exemplares com direito a anotação do
nome dos proprietários num “Livro de Ouro” da VW). Essa série diferenciava-se
pelo uso do mesmo volante do Gol, dos bancos do Pointer GTI e das forrações
internas, além de desembaçador do vidro traseiro, faróis de neblina, painel de
instrumentos com fundo branco e vidros verdes, lanternas traseiras fumê...
Hoje o “Fusca Itamar” tem boa presença e valor
no mercado de usados, e já começa a ser disputado por colecionadores. Um
exemplar em bom estado de conservação e com as características originais
preservadas, vale a partir de R$15 mil, mas pode custar mais ainda se oferecer
baixa quilometragem, alto índice de originalidade e melhor conservação. A Série
Ouro, evidentemente, custa ainda mais...
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